INFORMATIVO 98 - Covid-19: saiba como tomar a dose extra da vacina

A nova orientação é de que, após cinco meses da segunda dose, todas as pessoas devem tomar uma dose extra para maior segurança contra a Covid-19 - mesmo as pessoas que tomaram a chamada “dose única” da Janssen.



Nesta quarta-feira (17), a campanha de vacinação contra a Covid-19 recebeu um reforço na quantidade de vacinas: 2,5 milhões de doses da Astrazeneca foram entregues pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com isso, até agora mais de 18 milhões de doses foram enviadas aos estados e ao Distrito Federal. 

De acordo com a estratégia elaborada pelo Ministério da Saúde, foram adquiridas doses de vacina suficientes para imunizar toda a população acima de 18 anos com a segunda dose e, até mesmo, com a dose de reforço. Na última terça-feira (16), o governo anunciou a nova orientação de que, após cinco meses da segunda dose, todas as pessoas devem tomar uma dose extra para maior segurança contra a Covid-19 -  mesmo as pessoas que tomaram a chamada “dose única” da Janssen. 

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o governo possui dados e pesquisas que apontam uma maior eficácia na proteção se a dose de reforço for de um tipo diferente das outras vacinas já tomadas. “Essa dose adicional, essa dose de reforço deve ser feita por uma vacina diferente. É o que nós chamamos de vacinação heteróloga. E essa decisão é baseada na ciência”, esclareceu. 

Os resultados preliminares do estudo sobre a dose de reforço, encomendado pelo Ministério da Saúde para a Universidade de Oxford, mostram que o esquema heterólogo - a combinação de vacinas diferentes - aumenta a imunidade. Desta forma, a orientação é que o reforço seja aplicado, preferencialmente, com a vacina da Pfizer e, na falta desse imunizante, podem ser aplicadas as vacinas da Astrazeneca ou Janssen.

De acordo com a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Melo, o mais importante é completar a segunda dose e, depois do período de cinco meses, tomar a dose extra como reforço. “Nós temos um esquema vacinal primário e os estudos têm mostrado que a partir do quinto mês, independente do imunizante utilizado, há sim uma necessidade de reforçarmos o nosso sistema imunológico, por isso é chamada de dose de reforço”, avaliou.

Quem pode tomar a dose de reforço?

Pessoas com mais de 18 anos que já tenham tomado as duas doses da vacina contra Covid-19 há mais de cinco meses.

Quem tomou a dose única da Janssen pode tomar o reforço?

As pessoas que tomaram apenas uma dose da Janssen terão de ser vacinadas com uma segunda dose após, no mínimo, dois meses da primeira. Depois de cinco meses da segunda dose, poderão ser vacinados com uma vacina de reforço diferente. 

A dose de reforço deve ser de laboratório diferente?

Sim. Neste reforço da proteção, é preciso que a vacina seja diferente da primeira e segunda doses que você tomou antes, dando preferência à Pfizer. Quem tomou as duas primeiras doses de Pfizer deve tomar AstraZeneca ou Janssen. Mas caso não seja possível, é preferível tomar uma dose de reforço mesmo que não seja diferente das anteriores. 

Como ficam as pessoas que tomaram a vacina Sinovac?

Quem tomou as duas doses da Sinovac, deve receber uma dose diferente dando preferência à Pfizer. Caso não seja possível, podem ser tomadas doses das vacinas Janssen ou AstraZeneca. 

De acordo com dados do LocalizaSUS, até agora, o Brasil aplicou mais de 297 milhões de vacinas contra a Covid-19. Deste total, mais de 157 milhões receberam a primeira dose, o que representa 88,9% da população-alvo; e 128 milhões completaram o esquema vacinal com as duas doses, o que equivale a 71,5%. Para a Campanha de 2022, o Governo Federal garantiu mais de 350 milhões de doses.

Dados da Covid-19

O Brasil registrou mais 11.977 casos e 373  óbitos por Covid-19, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (17). Desde o início da pandemia, mais de 21.977.661 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus. 

O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,16%. O índice médio de letalidade do País está em 2,8%. 

Taxa de letalidade nos estados

  • RJ    5,16%
  • SP    3,46%
  • AM    3,22%
  • PE    3,16%
  • MA    2,83%
  • PA    2,80%
  • GO    2,67%
  • AL    2,62%
  • PR    2,60%
  • CE    2,60%
  • MS    2,56%
  • MG    2,54%
  • MT    2,52%
  • RO    2,43%
  • RS    2,42%
  • PI    2,18%
  • BA    2,17%
  • SE    2,17%
  • ES    2,13%
  • PB    2,12%
  • DF    2,10%
  • AC    2,10%
  • RN    1,98%
  • TO    1,70%
  • SC    1,62%
  • AP    1,61%
  • RR    1,60%

Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.  

Fonte: Brasil 61

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